domingo, 7 de dezembro de 2008

Fóssil característico é um fóssil que nos oferece informações do ambiente em que se formou e à idade. Há dois tipos de fósseis característicos: os fósseis fácies, são os que nos fornecem informações sobre o meio em que viveram e os fósseis de idade que nos permitem perceber que idade é que têm e os anos que viveram, mas é necessário existirem em grande parte do planeta e o ser vivo ter vivido num curto espaço de tempo.
E a fossilização ocorre de diferentes modos:
Incrustação –
Ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo e se depositam em volta do animal ou planta, revestindo-o, como por exemplo acontece em animais que morreram no interior de cavernas.
Recristalização - Ocorre quando há um rearranjo da estrutura cristalina de um mineral, tornando-o mais estável.
Mineralização – Ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades de ossos e troncos. A madeira petrificada é formada assim.
Carbonificação- ocorre quando há perda de substâncias voláteis restando uma película de carbono. Normalmente nos restos de seres vivos.

Mumificação - ocorre quando o ser vivo fica aprisionado em gelo. É o mais raro de todos os tipos de fossilização, mas devido à resina e ao gelo, o ser vivo conserva as suas partes moles, assim, ajuda a obter informações do mesmo.
Moldagem - É o processo mais vulgar, que consiste no preenchimento das partes duras, ou da moldagem na parte externa das partes duras do ser vivo, para este procedimento é necessário o mode e o contramolde.

Fósseis


Um fóssil é um restos de organismos ou sinais de actividade do ser, entende-se por:

1. restos materiais – evidências de partes do organismo como ossos, dentes, troncos, chifres, ou o corpo inteiro em casos excepcionais;
2. manifestações de actividade são de dois tipos –a)vestígios orgânicos, como estruturas reprodutoras (ovos, sementes, esporos, pólenes, etc.), excrementos (cuprólitos) e restos de construções orgânicas;

b)rastos, designados por icnofósseis ou icnitos, como pegadas ou impressões de outras partes do corpo (dentadas, por exemplo), pistas, galerias abertas em rochas, esqueletos ou troncos, etc.
Os fósseis podem ser classificados em dois grupos básicos : somatofósseis e icnofósseis .
Os somatofósseis são constituídos por restos do corpo (soma) dos organismos como por exemplo: dentes,esqueletos, carapaças, folhas, conchas, troncos,etc .
Os icnofósseis são formados por vestígios de actividade biológica e incluem pegadas, escrementos , túneis, e cascas de ovos.

Para que se forme um fóssil é necessário vária transformações químicas e físicas durante um tempo. Assim, para que se considere realmente um fóssil com mais de 13.000 anos.

A ciência que estuda os fósseis é a paleontologia, 'paleo' de antigo, 'on' de ser e 'logia' de estudo, designam-se de paleontologos os que estudam esta ciência.
O estudo dos fósseis é realmente importante por 2 razões, pelo seu contributo biológico na evolução das espécies, e pelo seu contributo económico pois o carvão e o petróleo são rochas rochas fósseis.

A transformação do ser vivo para o fóssil é designada por fossilização, que tem várias etapas como é visualizado nesta imagem:








Morfologia do fundos oceânicos:

o fundo oceânico é constítuido por vários elementos:


  • Plataforma continental- é uma zona pouco inclinada, faz parte da crosta continental e é onde se localizam a maior parte das espécies marinhas;

  • Talude continental- uma zona íngreme e é o limite da crosta continental;

  • Planície abissal- zona plana que é quase dois terços da crosta oceânica;

  • Dorsal médio-oceânica- são grandes cadeias montanhosas situadas a meio da crosta oceânica. São formadas a partir do rifte, originárias da acumulação de lava;

  • Rifte- é situados entre as dorasais medio-ocêanicas. É a zona que forma a crosta oceânica;

  • Fossa oceânica- é situada nos limites das placas litosféricas oceânica e continental. É o que destrói a crosta oceânica;




A deriva continental:
A deriva continental foi uma teoria proposta por Alfred Wegner, essa teoria dizia que há muitos milhões de anos, estes continentes tinham sido um grande continente chamado Pangea )que depois se iria dividir em dois, cujos nomes eramLaurásia e Gondwana) e um super-oceano intitulado por Pantalassa.
Sendo estes os dados:
-geográficos porque os continentes encaixavam na perfeição;

-paleontológicos, porque foram encontrados fosséis com a mesma idade em continentes diferentes;
-petrológicos, porque encontraram rochas com a mesma idade em diferentes continentes;






quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sismos

  • Um sismo é uma vibração curta e brusca na superfície terrestre. É o resultado de movimentos das placas litosféricas ou da actividade vulcânica.
  • O local onde é gerado denomina-se foco sísmico ou hipocentro.
  • O epicentro fica em linha recta na superfície, sendo o local onde o sismo é sentido com maior intensidade.
  • Para classificar um sismo existem duas grandezas: a magnitude e a intensidade. A magnitude está relacionada com a energia libertada por um sismo e os estragos causados indicam a sua intensidade. Quanto mais longe do epicentro menores são os seus efeitos, pois existe uma progressiva perda de energia.
    A Escala de Richter indica valores de magnitude e a Escala de Mercalli os de Intensidade.
  • Sismógrafo é o aparelho que regista, com precisão e nitidez, as ondas sismícas.
  • Sismograma é registo obtido num sismógrafo, através do qual se podem observar características da propagação das diferentes ondas sismícas.